Sobre os sujeitos da Crise Ecológica, ou como começar de novo

Na sua mais recente crónica, a investigadora e coordenadora do Societies and Environmental Sustainability Research Group do Centre for Functional Ecology – Science for People & the Planet, Laboratório Associado Terra da Universidade de Coimbra e da sua Extensão na Universidade Aberta de Portugal, Fátima Alves, convida-nos a repensar profundamente os alicerces das ciências ambientais e das ciências sociais perante a crise ecológica.

Com a sensibilidade de quem escuta o mundo mais-que-humano não como cenário, mas como sujeito, a autora escreve sobre as ausências que falam, sobre os saberes que escapam às grades da ciência hegemónica, e sobre o imperativo ético de construir um conhecimento comprometido com a regeneração da vida.

Este texto assume-se, desta forma, como um manifesto. A uma ciência mais humilde, mais relacional, mais atenta às vozes silenciadas, humanas e não humanas. A uma viragem epistemológica que nos desafia a escutar territórios como redes de interdependência, zonas de tensão e mundos partilhados.

Ler este texto é aceitar o convite para imaginar, com seriedade, novos começos. Para abrir espaço, inclusive nos nossos métodos, à escuta dos ciclos da água, das pedras, das florestas e dos peixes.

Como comunicar com aquilo que não fala a nossa língua? Como construir conhecimento sem dominar, sem colonizar, sem silenciar?

Um texto necessário, lúcido e comovente.

Recomendamos a sua leitura atenta para quem quer pensar a ciência, a crise e a vida de forma verdadeiramente transformadora.

Convidamos a ler o artigo completo no Diário as Beiras

Alves, F. (2025, junho 28). Sobre os sujeitos da Crise Ecológica, ou como começar de novo. Diario as Beirashttps://www.asbeiras.pt/opiniao-sobre-os-sujeitos-da-crise-ecologica-ou-como-comecar-de-novo/